Você sabia que é jogado no lixo o equivalente a 1 caminhão de tecido por segundo? Isso mesmo! Além disso, muitas roupas sobram e são queimadas por algumas marcas para que não sejam reaproveitadas com aquele material que carrega consigo um certo status quo. Essa queima libera toxinas no ar acarretando na poluição ambiental e interferindo diretamente em nossa saúde.
O tecido, então, precisa de atenção em 2 aspectos: a fabricação e o reaproveitamento.
Dependendo da maneira como o tecido é produzido, e com quais materiais, ele pode ou poluir ou preservar o meio ambiente. Há duas maneiras de produção de tecido: com fibra natural ou com fibra sintética.
Alguns exemplos de fibras sintéticas utilizadas em tecidos são o Náilon, feito a partir do óxido nitroso, que produz o gás hilariante, e o ácido clorídrico, um elemento bastante tóxico. Outro exemplo é a Viscose, uma fibra artificial feita da celulose com substâncias químicas chamadas acetatos.
Há uma pequena, mas importante diferença entre fibras sintéticas e artificiais. As fibras sintéticas são produzidas apenas com produtos químicos, sem utilização de fibras naturais. Já as fibras artificiais são uma mescla de componentes químicos e naturais. Por isso, são menos nocivas ao meio ambiente, compactuando com a sustentabilidade.
E agora, enfim, as fibras naturais.
São elas de três tipos:
- vegetais (originárias das folhas, sementes, caule, etc)
- animais (secreção glandular de alguns insetos, como a seda)
- minerais (amianto).
Mas é importante lembrar que nem toda fibra natural é boa para ser utilizada. O amianto é um exemplo disso por ser um elemento cancerígeno. As opções são variadas, então não é difícil optar por aquilo que faz bem à natureza, aos animais e aos seres humanos!
Na coleção Jardim do Éden, que contamos um pouco em outro post aqui no blog, os tecidos selecionados são Gaze e Organza de Seda, um tecido fino e liso feito a partir da seda; e Seda&Pet, que unifica o processo milenar da seda com a tecnologia na criação de tecidos ecológicos. Com isso, a pet muda o foco de resíduo passando por uma transformação até se tornar uma fibra, com toda a estrutura necessária para fazer o fio.
Por isso é uma alternativa, um estilo de vida realmente moderno. Também resulta na geração de empregos. Então, o consumidor final tem o objetivo de divulgar um produto especial e agregar valor econômico e cultural unindo o “Lixo ao Luxo”.
Agora já deu para ter uma ideia da importância do tipo de tecido produzido para fabricação de roupas e as consequências para a biodiversidade, certo? Imagina então, a produção em larga escala que nos afeta em três momentos: na fabricação, no fornecimento e no consumo. Falamos melhor sobre em outro texto aqui no blog. Confere lá para conhecer um pouquinho mais sobre o mundo da moda sustentável!